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>> sábado, 6 de novembro de 2010


Como fortalecer a sua fé em momentos de crise?:: Osvaldo Shimoda ::

Diante das adversidades, dificuldades da vida, nada o abala e o esmorece? Você é assim?
Se não é, como fortalecer a sua fé em momentos de crise?

Quando tudo vai bem, é fácil afirmar que se tem fé; agora, quando as coisas não vão bem, nada dá certo em sua vida, você continua mantendo sua fé? Ou entra em desespero?
No meu entender, somente diante das adversidades da vida é que testamos a nossa fé, ou seja, se temos ou não a verdadeira fé. Neste aspecto, a nossa fé é testada diante das vicissitudes, dificuldades que a vida nos impõe. Não há quem escape desse teste, dessa lição.

O próprio mestre Jesus teve que passar por esse teste, por momentos terríveis e, o pior, em público. Na via - crúcis foi açoitado, humilhado e, na cruz, esvaindo-se em sangue acabou morto ao lado dos marginais. Justo ele que pregava o amor em vez da violência, o amor ao inimigo - que é a coisa mais difícil de se praticar. Sem dúvida alguma, ele foi um homem maravilhoso que passou à humanidade ensinamentos profundos, principalmente, no que refere à fé.

Por isso, somente nas crises, nos momentos mais difíceis da vida que aprofundamos, fortalecemos a nossa fé. Por isso também, que esclareço aos meus pacientes que a TRE - é, sobretudo, um ato de fé.
Muitos pacientes vêm à essa terapia (sem saber) para aprofundar, fortalecer a fé em si e na existência do plano invisível. Ao conversarem com os seus respectivos mentores espirituais ficam profundamente emocionados e gratos por terem se conscientizado que nunca estiveram sozinhos nesta jornada, que os seus mentores espirituais nunca os abandonaram, e que sempre os ajudaram, principalmente nos momentos mais difíceis, dolorosos de suas vidas.

Portanto, faço questão de esclarecer aos leitores de meus artigos, que a TRE é muito mais que uma mera terapia, mas uma bênção, um presente de Deus, pois é ela que propicia esse encontro mágico, sagrado entre o paciente e o seu o mentor espiritual, seu conselheiro e amigo fiel.

Caso Clínico:
Por que sou tão inseguro, indeciso, tenho dificuldade de tomar decisões?
Homem de 46 anos, casado, dois filhos.


Paciente me procurou por conta de sua indecisão, insegurança, medo de errar, de tomar decisão. Isso estava também o prejudicando em seu trabalho, pois seu chefe cobrava dele uma postura mais firme, proativa. Na hora de tomar uma decisão, por ter medo de errar, ficava paralisado, bloqueado. Em sua vida pessoal, conjugal, pelo fato de seu casamento estar morno, sentia-se insatisfeito, pensava em se separar da esposa, mas não conseguia.
Desde sua adolescência tinha também problema de digestão (sentia que a comida ficava parada, que não tinha feito uma boa digestão). Fez vários exames médicos, mas não constatou nenhuma anomalia.

Após passar pela 1ª sessão de regressão, na 2ª sessão, ele me relatou: Vejo um banco de um jardim e uma mulher sentada. Ela usa uma roupa antiga, de época, e um chapéu. Ela está sozinha, deve ter entre 28 a 30 anos. Ela tem pele branca, magra, é uma moça bonita.
Ela espera por alguém nesse banco do jardim. (pausa).
Vejo agora essa moça num cemitério, têm túmulos de pedra. Ela caminha só e pensativa. (pausa).
Vejo também um soldado, usa uma roupa antiga de exército, chapéu e um rifle. Ele está em cima de um cavalo... Acho que sou eu na vida passada... Tenho a impressão que esse soldado saiu e não voltou mais.
Aparece novamente a cena daquela moça sentada no banco do jardim. Ela está sentada, sempre pensativa...Tenho a impressão que ela está esperando por mim, mas não apareço.
Na sessão seguinte (3ª e última), o paciente me relatou: Vejo aquela moça do banco, mas dessa vez só aparece o rosto dela sorridente (nesta terapia, é comum um ser desencarnado, das trevas ou da luz, aparecer ao paciente mostrando só o rosto; ocasionalmente, aparece mostrando o corpo todo).

- Pergunte a esse ser espiritual se ele tem algo a lhe dizer?
Ela me diz para que não fique tão desanimado... Agora apareceu novamente aquela cena do banco do jardim , ela sentada me esperando. (pausa).
Eu me vejo como aquele soldado com um uniforme vermelho e branco... Estou numa taberna, é uma época bem antiga. Estou bebendo bastante. Sinto remorso...Tem a ver com aquela mulher. Eu a abandonei, sem falar com ela. Não queria compromisso. Estou sozinho nessa taberna.

- Avance mais para frente nessa cena.
Aquela moça está no cemitério de novo olhando para os túmulos... Acho que sou eu que estou enterrado nesse cemitério.

- Veja como você morreu nessa vida passada...
Estou doente, não foi uma morte trágica, mas de doença e solidão. Estou num quarto, na cama, debaixo de um cobertor. Pareço estar mais velho, de barba e cabelo grisalho. Eu me sinto cansado, doente. (pausa).
Após minha morte física, tomei consciência de que a prejudiquei, abandonando-a. Morri cansado, sem forças. Um espírito de luz tentou me levar, mas eu não queria ir(paciente relata chorando).
Queria desfazer o que fiz com aquela moça, eu me sentia culpado e também envergonhado por tê-la abandonada. Mas mesmo assim, ela vem no cemitério me visitar. Ela tinha um amor profundo por mim e eu joguei tudo, não a valorizei (paciente chora copiosamente).
Agora vejo a minha esposa da vida atual. Tive vontade de largá-la também, mas algo sempre me impediu para não repetir o mesmo erro dessa vida passada.

- Quem você acha que sempre o impediu de fazer isso?
Foi essa moça dessa vida passada... Acho que ela é a minha mentora espiritual. Agora vejo um navio, ela está embarcando , e estou perto dela em espírito. Após a minha morte física fiquei acompanhando os seus passos. Eu queria me comunicar, falar com ela, queria pedir desculpas pelo que fiz. Mas ela embarcou naquele navio e nunca mais a vi. Foi a última vez que a vi.

- Pergunte se ela tem algo a lhe dizer?
Ela me mostra aquela taberna, eu bebia muito, e foi isso que me levou a adoecer , provocando a minha morte. É como se tivesse me suicidado de forma inconsciente(é o que chamamos de suicídio indireto). Ela me revela que o problema de digestão que tenho hoje vem dessa vida passada, pois bebia muito. Por ter abusado em demasia da bebida e também da comida, o meu perispírito(corpo espiritual) ainda se ressente. Por isso, hoje tenho um limite, não posso abusar da comida e muito menos da bebida.

- Pergunte à sua mentora espiritual como você pode superar esse problema digestivo?
“Ela diz que tenho que ter consciência que abusei muito da bebida e da comida naquela vida passada e, por isso, o meu corpo espiritual traz seqüelas desse abuso. E isso está refletindo no meu corpo físico. Ela afirma que tenho que ter resignação e aceitar essa limitação do meu corpo físico, pois não o tratei como devia naquela vida passada”.

- Pergunte-lhe de onde vem sua insegurança, dificuldade de tomar decisão.
“Revela que a causa vem de uma vida mais antiga, anterior àquela vida passada...Vejo uma cena de um homem muito seguro, arrogante, posição financeira muito boa...Sou eu numa outra existência passada.Tomei uma decisão sem pensar, de forma arrogante, e deu tudo errado, perdi todo o meu dinheiro. Dali em diante, fiquei inseguro, tinha medo de tomar decisão, de vir a errar novamente.
Eu era muito arrogante, excessivamente autoconfiante, e isso fez com que eu perdesse todo o meu dinheiro. Fiquei muito inseguro, traumatizado psicologicamente. A minha mentora espiritual me esclarece que é por isso que hoje tenho medo de tomar uma decisão em meu trabalho. Fico paralisado quando tenho que tomar uma decisão por medo de errar novamente”.

- Qual é o seu verdadeiro propósito de vida?
“Tenho que cuidar de minha esposa e filhos. Ela me diz que a minha esposa não é tão evoluída espiritualmente, por isso ela precisa de mim (paciente fala chorando).
Ela não tem evolução tão grande, preciso ajudá-la, não posso abandoná-la”.

- Pergunte à sua mentora espiritual como você pode ajudá-la?
“Estando do lado dela, tendo paciência, não deixá-la sucumbir.Ela me esclarece que sou um pouco mais evoluído que a minha esposa, e por isso tenho condições de ajudá-la, dando-lhe apoio.
Esclarece também que vim à essa terapia um pouco antes do momento desejável, ou seja, eu me precipitei. Mas que num outro momento, quando estiver mais tranqüilo, mais sereno, terei que voltar novamente ao seu consultório, pois o resultado não foi 100% porque bloqueei muito o nosso trabalho, duvidando do que eu trazia nas nossas sessões de regressão.
Diz ainda que isso ocorreu pelo momento estressante que estou passando em meu trabalho, bem como pela minha falta de fé na existência do plano espiritual. Isso fez com que eu dificultasse a conexão com ela. Ela diz que a minha fé está sendo testada, que quando a gente está bem é fácil dizer que tem fé; agora, quando a gente passa por uma dificuldade é que se testa se temos mesmo a verdadeira fé. É isso que ela precisava dizer para mim nessa terapia.

A minha mentora espiritual está se despedindo, agradece ao senhor pela oportunidade que teve - através dessa terapia - de conversar comigo”.
Fonte

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